O Instituto Brasileiro de Pesquisas Sociais (IBPS) também ouviu os eleitores conforme a religião. O resultado indicou, por exemplo, que no Rio de Janeiro o candidato a senador pelo PT (e ex-prefeito de Nova Iguaçu), Lindberg Farias, lidera entre católicos (35%), espíritas (28%) e praticantes de candomblé (33%). Marcelo Crivella (PRB) tem liderança assegurada na relação de religiões protestantes, que inclui os evangélicos neo-pentecostais, com 46%.
Cesar Maia (DEM) tem alto índice de intenções de voto entre católicos e praticantes de candomblé (26%). Outro caso a ser citado é o do candidato Waguinho (PTdoB). Evangélico da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, ele aparece com 8% no levantamento geral, e totaliza 15% entre os protestantes.
O que orienta e determina o voto por religião?
O presidente do IBPS, Geraldo Tadeu Monteiro, explicou ao SRZD que a pauta dos eleitores que são religiosos praticantes é mais específica do que as preocupações nas faixas eleitorais por nível de renda e escolaridade.
“É mais ideológica”, diz Tadeu. “Nesse caso, reparam mais nas posições morais dos candidatos do que as posições políticas. Um eleitor de prática religiosa mais profunda sempre quer observar qual é a opinião sobre aborto, casamento homossexual… É uma pauta pessoal e moral, não é observada a questão econômica, por exemplo”.
Na pesquisa, a divisão entre as religiões foi a seguinte, a fim de ser mais abrangente possível: católicos, protestantes (luteranos, metodistas, evangélicos e suas ramificações), sem religião (ateus e agnósticos), espíritas, praticantes de umbanda e candomblé, e outros (islâmicos, judeus, etc.).
Fonte: SRZD
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